quinta-feira, 31 de julho de 2014

MORADORES PEDEM SINALIZAÇÃO EM VIA LMG 821 SENTIDO SERRA AZUL

          

 A rodovia está localizada em um perímetro urbano e passa por quatro bairros da cidade; mesmo assim, os 14 quilômetros de extensão da LMG-821 continua sem acostamento para pedestres ou qualquer sinalização.

 

O menino de 12 anos que morreu na última segunda-feira (28) após descer de um ônibus escolar e ser atropelado na LMG-821, em Mateus Leme, região metropolitana de Belo Horizonte, foi enterrado na manhã desta quarta-feira (30). Moradores da região estão indignados com o acidente e pedem respostas ao Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) sobre a falta de sinalização na via.

 


A rodovia, que dá acesso ao distrito de Serra Azul e tem cerca de 14 quilômetros de extensão, está localizada em um perímetro urbano, e passa por quatro bairros da cidade: Planalto, Imperatriz, Londrina e Duque de Caxias. Segundo o servidor Daniel Olímpio, de 33 anos, acidentes no local não são isolados.
“É muito comum atropelamentos e acidentes aqui, o caso do menino que morreu atropelado não foi único. Várias pessoas já morreram aqui ou ficaram feridas. A via, utilizada por moradores da cidade, inclusive, por crianças para irem a escolas no município, não tem nenhuma sinalização em sua extensão, nem faixa de pedestre, e nenhum acostamento para pedestres”, disse Olímpio.
Segundo ele, em 2011, a rodovia ainda era repleta de bueiros a céu aberto, que também causaram mortes e acidentes na época. Após um pedido protocolado junto ao Ministério Público de Minas Gerais, os buracos foram fechados, no entanto, a via continua sem sinalização adequada.
Na época, a resposta do DER-MG sobre o pedido de sinalização na via foi que “os problemas apresentados aconteceram em decorrência da alteração nas características do local em que se encontra a rodovia em questão. À época da elaboração do respectivo projeto, a mesma foi enquadrada como classe IV (vicinal). Hoje a via funciona como urbana, com fluxo intenso de pessoas e bicicletas”.
O órgão reconheceu que a via passou a ser urbana, com o crescimento da cidade, mas embutiu a responsabilidade da implantação da sinalização na via ao Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (PROMG), que é executado pelo próprio DER-MG.
Na rodovia, uma placa do PROMG indica que a recuperação e manutenção da LMG-821 demandou o investimento de quase R$ 90 milhões. A verba, no entanto, não beneficiou os moradores, que constantemente fazem apelos para que a via seja sinalizada e acidentes como o de segunda-feira possam ser evitados. “Foi uma tragédia anunciada”, disse ainda Olímpio.
A reportagem tentou contato com o DER para perguntar sobre a falta de sinalização na via mas, até as 21h30,  não obteve contato junto a assessoria do órgão.


“É muito comum atropelamentos e acidentes aqui, o caso do menino que morreu atropelado não foi único. Várias pessoas já morreram aqui ou ficaram feridas. A via, utilizada por moradores da cidade, inclusive, por crianças para irem a escolas no município, não tem nenhuma sinalização em sua extensão, nem faixa de pedestre, e nenhum acostamento para pedestres”, disse Olímpio.

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